A Eletron Energia teve destaque durante a 13ª edição do Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE), no uso de lentes em iluminação alta na Renault do Brasil. O evento aconteceu nos dias 30 e 31 de agosto e foi voltado para a melhoria da competitividade das empresas para o aperfeiçoamento de ações de sustentabilidade, para o pensar em políticas socioambientais que contribuam para minimizar o impacto da ação do homem na natureza e para apresentar tecnologias inovadoras no mercado de eficiência energética.
Dois cases que tiveram destaque durante o evento foram mencionados na Arena do Conhecimento, espaço que forneceu ao público a oportunidade de vivenciar a aplicação das soluções nas atividades relacionadas ao seu dia a dia: a. os desafios de grandes redes de supermercados em aumentar a sua eficiência energética; b. e o case da Renault do Brasil, no uso de lentes em iluminação alta.
Gabriel Vibert, Diretor de Operações da GreenYellow Brasil citou o case do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e mencionou que para aumentar a eficiência energética de suas lojas, era preciso conhecer primeiramente cada uma delas e estabelecer prioridades, ou seja, conhecer qual loja gastava mais energia e era mais interessante para implantar o projeto de economia.
Segundo Vibert, esse processo possui duas grandes etapas: o de medição, que visa identificar o quanto e como o local está consumindo; e realizar diagnóstico energético através de um estudo de engenharia detalhado.
Tendo esse perfil detalhado do consumo da loja, é que se inicia a fase de engenharia. A economia gerada no caso do Grupo Pão de Açúcar é como se a cada quatro supermercados funcionando, um fosse fechado. E além da redução do consumo, o trabalho permite também a modernização das lojas.
Já o case apresentado por Ricardo Kenji Wojitani, Diretor da Eletron Energia, foi o projeto implantado na Renault do Brasil, no Complexo Airton Senna, em uma fábrica com mais de 200 mil m² de área construída. Dentro da fábrica, o teto era muito alto. Era preciso iluminar em baixo, onde os operários trabalham, e como as máquinas são grandes, tinha a questão da sombra e não podia haver o ofuscamento.
Então a intenção do projeto era iluminar o local sem que o usuário percebesse onde estava a fonte de luz, por isso começaram a medir alguns resultados de fator de potência, vida útil, garantia etc. Dentre esses desafios, era preciso comparar soluções e aprovar a tecnologia que seria implantada na sede da Renault, na França.
Depois da viabilidade financeira, foi feito o projeto piloto para começar a implementar a nova tecnologia estabelecida. Dessa forma, foi implantado um tipo de lente para cada situação, para minimizar as perdas de iluminação na parte de cima da planta. Além disso, o projeto não deveria variar mais de 50% a iluminação de um ambiente para o outro.
Como resultado, o projeto que previa um piloto de 800 luminárias no 2º semestre de 2015, terminou 2015 com mais de 2.000 luminárias LED para iluminação alta. Além disso, o retorno de investimento previsto é para menos de 12 meses, conforme o esperado.
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