Eficiência energética gera economia mensal de R$ 54 mil em indústria de papel de SC

Projeto da Eletron Energia na unidade da IPEL reduz em 42% o consumo de energia elétrica e otimiza o desempenho operacional, por meio da implementação de automação e de inversores de frequência em motores

A unidade da IPEL, localizada em Indaial (SC), implementou um projeto de modernização em seu sistema de preparo de massa de celulose, conduzido pela empresa paranaense Eletron Energia S.A. A iniciativa substituiu partidas fixas por painéis automatizados com inversores de frequência, permitindo o ajuste dinâmico da velocidade dos motores conforme a demanda. O impacto direto foi uma redução média de 42% no consumo de energia elétrica, equivalente a uma economia mensal de aproximadamente R$ 54.750.00.

Antes da modernização, os motores operavam 24 horas por dia, mesmo sem carga efetiva, o que gerava elevado consumo energético e desgaste precoce. “Era como manter um carro acelerado no ponto morto o tempo todo”, explica Alisson D’Agostin, engenheiro da Eletron Energia. Na época, o sistema utilizava soft starters, que apenas suavizam a partida dos motores, sem controle de rotação. Com os inversores, passou-se a operar com rotação variável, adaptando-se à real necessidade do processo.

A atualização também contemplou o sistema de bombeamento da massa de celulose, antes regulado manualmente por válvulas. “O motor trabalhava em velocidade máxima e controlava-se a pressão com o fechamento das válvulas — uma abordagem ineficiente”, afirma Alisson. A automação permitiu o controle preciso da pressão via variação de frequência, aumentando a eficiência e reduzindo o desgaste mecânico.

Engenharia e automação integradas

A Eletron Energia desenvolveu integralmente os centros de controle de motores e a lógica automatizada. Agora, o operador seleciona os parâmetros conforme o tipo de papel a ser produzido, e o sistema ajusta automaticamente o tempo, volume e rotação ideais, garantindo eficiência e padronização do processo.

Outro benefício foi a redução das paradas não programadas. Anteriormente, oscilações na rede elétrica desligavam os motores, exigindo tempo de resfriamento para religamento. Com o novo controle, as partidas e paradas são suaves e seguras, assegurando estabilidade operacional.

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