Automação em Injetoras

Atualmente, as injetoras plásticas desempenham um papel essencial na fabricação de uma ampla gama de produtos presentes em nosso cotidiano. No entanto, essa versatilidade vem acompanhada de um alto consumo de energia elétrica. Em muitas empresas, esse consumo pode representar uma parcela significativa dos custos diretos da produção. Diante desse cenário, a eficiência energética em injetoras plásticas tem se tornado uma preocupação crescente nos últimos anos.  

Visando reduzir o impacto dos custos de energia no processo produtivo. Impulsionado por períodos de alto custo de energia elétrica, o desenvolvimento de melhorias de operação do equipamento foram notáveis. Diante da variedade de melhorias possíveis, surge a questão: Qual delas proporciona o melhor retorno financeiro nas Injetoras de Plástico? 

A chave para a otimização da eficiência energética reside na melhoria do acionamento do sistema motriz da máquina. Esse normalmente opera em condições de rotação máxima constante, resultando em cerca de 80% do consumo de energia elétrica da Injetora Plástica como um todo. No entanto, devido à natureza variável da demanda motriz ao longo do ciclo de produção da máquina, os motores pontualmente precisam funcionar em capacidade máxima, isso resulta em desperdício de força motriz e energia elétrica não utilizada. 

Nas operações de injeção de plástico, durante os estágios de dosagem, abertura e fechamento, a demanda motriz da máquina é significativa e a força mecânica do motor é utilizada. No entanto, em momentos de ociosidade, como durante o resfriamento, a demanda do motor é mínima e a maior parte do seu consumo de energia elétrica acaba sendo desperdiçado. 

Uma solução para otimizar o consumo de energia e minimizar essas perdas é a automação do acionamento motriz com inversores de frequência, controlando o motor de acordo com a demanda específica do ciclo da máquina. Ao fazer isso, é possível operar a injetora plástica com perdas mínimas e obter recompensas significativas. Estima-se que essa abordagem possa resultar em economias de energia de 50%, ou superiores, por ciclo da injetora plástica, principalmente em máquinas cujo ciclo seja superior a 30 segundos. Especialmente nessas circunstâncias, são observados períodos de retorno do investimento muito atrativos em relação ao custo de implementação.  

Abaixo encontra-se a ilustração de um projeto de otimização do sistema motriz como o descrito acima. Nesse caso, a economia representou 49% do consumo de energia elétrica por ciclo da máquina. 

Em síntese, ao aplicar automação no acionamento motriz e ajustar a operação de acordo com as necessidades do ciclo da máquina, é possível otimizar o consumo de energia elétrica, melhorar a competitividade da indústria e obter ganhos expressivos em termos de sustentabilidade. 

Ficou interessado em saber um pouco mais sobre a aplicação e como pode ser desenvolvida dentro da sua empresa? Não hesite e nos contate para mais informações! 

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